24 junho, 2007

Os quatro pecados capitais dos e-mails


- Ostentação: Enviar e-mails para várias pessoas colocando os endereços de todos os destinatários no campo ‘para’ ou ‘cc’ (cópia carbono).
- Negligência: Encaminhar e-mails sem antes apagar os endereços de e-mail que ficaram no corpo (texto) da mensagem.
- Desprezo: Cadastrar o e-mail de outras pessoas em sites que não possuem políticas de privacidade bem definidas.
- Ignorância: Encaminhar e-mails sem antes se certificar da veracidade das informações neles contidas.
FORMAS DE EVITAR OS PECADOS
- Ostentação: quando enviar e-mail para várias pessoas, coloque o seu próprio e-mail ou um e-mail inexistente (undisclosed-recipient@_._, por exemplo) no campo ‘para’ e todos os outros endereços no campo ‘cco’ (cópia oculta).
- Negligência: ao encaminhar um e-mail, tome o cuidado de apagar todos os endereços do texto da mensagem.
- Desprezo: nunca cadastre endereços de e-mail de outras pessoas em sites da Internet (sites com funções do tipo “indique um amigo”, por exemplo) sem antes consultá-las.
- Ignorância: informe-se antes de repassar um e-mail com uma notícia contundente para não correr o risco de passar por desinformado.
ENTENDA OS PROBLEMAS POR TRÁS DOS PECADOS
Spams ou e-mails em massa (propagandas, anúncios, promoções e toda sorte de mensagens não solicitadas), vírus que roubam senhas e informações particulares, mensagens ofensivas, correntes, etc. têm gerado muitas discussões em torno de questões como privacidade e segurança na Internet. Com isso, cada vez mais pessoas estão se dando conta que não é um bom negócio ter os seus endereços de e-mail expostos publicamente, uma vez que eles acabam funcionando como porta de entrada de muitas das pragas virtuais.
Enviar e-mails listando todos os endereços nos campos ‘para’ ou ‘cc’ os expõe a qualquer um que receba ou intercepte a mensagem. Como as pessoas tendem a encaminhar os e-mails que recebem (principalmente piadinhas), o pecado da ostentação pode voltar a se manifestar. Nesse caso, a ostentação pode incitar o pecado da negligência, pois, quando a mensagem é repassada, todos os endereços de e-mail da mensagem original são copiados automaticamente para o corpo da mensagem encaminhada, e poucas pessoas têm o trabalho de apagar estes endereços (quantas vezes você já não recebeu piadinhas do tipo “essa é boa” e teve que percorrer uma longa lista de e-mails no corpo da mensagem antes de chegar ao texto da piada?).
Como as coisas na Internet se propagam com velocidade e abrangência assustadoras, em pouco tempo você terá uma mensagem circulando por aí com centenas de e-mails. Pior, não são e-mails quaisquer. São e-mails ativos de consumidores e vítimas em potencial: consumidores para os disseminadores de spam e vítimas para aqueles que propagam vírus e outros malwares (programas de computador maliciosos).
Por fim, o pecado ignorância ocorre quando alguém repassa e-mails do tipo “Leiam!”, “Importante!”, “Ajude!”, “repasse esse mail para tantas pessoas ou você vai morrer”, “xampu X causa câncer”, “site Y vai ser pago”, etc. O raciocínio é simples: quanto mais as pessoas repassam essas mensagens com informações falsas (hoaxes ou trotes como são chamadas por aí) mais mensagens indesejadas receberemos. Como evitar isso? Primeiro, use o bom senso (não, você não vai ganhar um celular por repassar aquele e-mail para 50 amigos), aquela criança doente não vai receber dinheiro se você encaminhar a mensagem para outras pessoas. Segundo, informe-se antes de repassar um e-mail com uma notícia contundente para não correr o risco de passar por ignorante. Como se informar? Acesse o site da empresa em questão e verifique se a informação é válida, pesquise na Internet o nome das pessoas citadas no e-mail, etc.
Autor: Marco Antonio Jonack. (texto adaptado)

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